tag:blogger.com,1999:blog-36400970306012354002024-03-14T01:52:06.416-07:00fazer por escritoFazer por escrito pretende ser o espaço por onde caminho dedilhando, expressando o que sou, em opiniões sobre fatos políticos ou cotidianos, idéias, livros e notícias do momento. Ou simplesmente o lugar por onde me exponho em contos e poemas.
Fazer por escrito é o lugar onde me faço para quem me lê.fazerporescritohttp://www.blogger.com/profile/07469937504408217970noreply@blogger.comBlogger21125tag:blogger.com,1999:blog-3640097030601235400.post-82359930871977240722011-12-30T05:16:00.000-08:002011-12-30T05:16:19.561-08:00Escutando o mundo que existe fora de mimTenho certeza que aqueles/as que lutam pela liberdade, pelo direito a democracia, pela igualdade social, pela participação e construção coletiva das decisões que afetam a vida danossa equipe de trabalho, do grupo pertencem, da comunidade que participamos, queremo construir a o futuro a partir de prática cotidiana.<br />
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Neste ano, um aspecto nesta prática cotidiana da sociedade que projeto e imagino constrir, percebi e vicenciei como contradição. Apesar de lutar contra o autoritarismo nas relações vivenciei minha forma de ser autoritário. Não é um autoritarismo que a maioria das pessoas percebem. Não, este é bem mais sofisticado. O que as pessoas vêem em mim é a participação em decisões coletivas. No entanto, só eu sei a quantidade de vezes que não quis ouvir o que estava se falando em uma reunião ou em uma conversa a dois. Só eu sei a quantidade de vezes que não escutei por supor saber, pelo poder da dedução, exatamente o que o outro iria dizer, e, portanto pora que escutar? Somente ouvi como um murmúrio, como aquele que vem da rua durante a reunião. Enquanto isto preparo minha fala para quando chegar minha vez de falar. E falo com a autoridade de quem está com a melhor informação, a melhor afirmação sobre os fatos e as melhores alternativas. Para validar o que os outros disseram faço referência ao que um disse, ao que outro pensa e disto concluímos que não estou sozinho.<br />
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Existem muitas formas de autoritarismo e aprendi com Rafael Echeverria que uma das mais cotidianas é não escutar o outro. Isto significa tirar do/a outro/a a voz e o direito de ser escutado/a. A fala do/a outro/a se realiza na minha escuta, não no ato de falar. Quando não escuto, não lhe dou existência, não lhe dou autoridade para que me falar. Exercendo autoridade sobre sua fala, sou autoritário. <br />
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Normalmente escutamos quem tem mais autoridade que nós ou concorda com o que falamos. Não escutamos aqueles/as que necessitam ser escutados. Não falo do menino que pede esmolas ou do velho que mora na rua e tem uma historia de vida, estas pessoas que todos os dias esbarramos nas ruas sequer têm a sensação de que existem socialmente, e, portanto, nem nos dirigem a palavra. Ainda falo daqueles/as que nos falam imaginando que estamos comprometidos em compreendê-los. No entanto, descomprometidos, lhes arrancamos a existência no simples ato de não escutarmos para compreender o que lhes afligem quando dizem que NÂO, o que lhes empolga quando dizem que SIM, ou o que pensam sobre o que estamos falando. <br />
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Só como exemplo quando em uma reunião (e isto já tem nos incomodado), estamos conectados em notebooks e celulares, acreditamos que é possível dividir a atenção entre os ouvidos e os olhos como se a comunicação não fosse um complemento destes dois sentidos. Só descobrimos seu poder quando assistimos a um filme sem música, ou quando colocamos uma música na seleção de fotos dos filhos e nos emocionamos, pois percebemos como é extraordinária e nítida a compreensão do que queríamos dizer usando os dois sentidos. <br />
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Acredito estar fazendo o melhor de mim quando estou numa reunião, num diálogo, ou escrevendo como agora, mas para um Socialista e Ateu, dou graças a Deus por não estarmos vivendo em um momento revolucionário no sentido histórico do termo. Por não estarmos preocupados em escutar para compreender o outro, estaríamos nos matando. Começaríamos por nossos desafetos mais próximos, os dirigentes que nos fizeram mal feitos dentro do nosso partido, entraríamos em luta com as várias vertentes de esquerda e visões de socialismo, depois encontraríamos entre nós mesmos os momentos em que nos sentiríamos traídos, por não sermos capazes de compreender a atitude do outro, por estarmos mais preocupados em lhe cobrar coerência. Não nos colocamos a possibilidade de compreender seu dilema de decisão, ao contrário, como quem tem de dar o exemplo aos demais, lhe damos um lugar em que todos podem ver: o da vergonha. Isto não significa que não haja erros e responsabilidade, mas que é imponderável aprender a escutar para aprender a responsabilizar.<br />
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Parece estranho comparar o simples ato de escutar às atrocidades que somos capazes de fazer na historia da humanidade ou no cotidiano de nossas relações pessoais. Mas é só se colocar num lugar de poder e ver em perspectiva esta simples atitude que temos ou deixamos de ter, todos os dias, quase sem perceber, para perceber seu impacto. Pode ser o papel de pai e mãe, ou a coordenação de equipe, um cargo de chefia, uma liderança de bairro, dirigente partidário, um mandato parlamentar ou mandato executivo.<br />
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Lembrei de uma frase do poema de Bertold Brecht,<i> “nós que lutamos pela amizade não soubemos ser bons amigos”.</i> Aprender a escutar como quem quer compreender o outro para aprender sobre sua forma de ver o mundo e as coisas do cotidiano, é para mim, hoje, uma tarefa revolucionaria que deve estar no intimo de cada um. Um dirigente que não consegue escutar o que alegra as pessoas, o que as impulsiona para vida, o que lhes dá ânimo e perspectiva ou o que lhes dá desesperança e dor, é um dirigente que atua para existir somente para si como dirigente, não para dar existência a vida que pulsa a sua volta, somente para existir como pai, sem dar existência ao filho, para existir como namorado/a, marido/esposa, sem deixar existir a mulher ou homem.<br />
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Assumo o compromisso comigo mesmo neste ano que termina e outro que começa, de aprender a escutar e seguir escutando, o que é dito não só pelas palavras. O que pensam meus amigos, meus irmãos/ã, pais, minha filha, meu neto, a mulher que amo, os/as colegas e companheiros/as de trabalho e luta, pois, ali passamos a maior parte do tempo de nossas vidas. Acredito que aprimorando minha escuta estarei me relacionando com as pessoas oferecendo, não certezas, mas minha disposição para aprender com elas, para trocar nossas formas de ver o mundo e as coisas do mundo, reconhecendo que não há só uma possibilidade no que existe.<br />
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Marcio Cruzfazerporescritohttp://www.blogger.com/profile/07469937504408217970noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-3640097030601235400.post-27911628374200374392011-12-06T12:12:00.000-08:002011-12-06T12:12:12.365-08:00Lideranças sociais defendem o interesse público do Paraná, contra os interesses privados.“Contra a intolerância dos ricos a intransigência dos pobres.” <br />
Florestan Fernandes<br />
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O governador Beto Richa (PSDB/PR) não foge a regra do modelo tucano. Fez escola com o também cara de bom moço Geraldo Alckmin (PSDB/SP). Em frente à imprensa, gestos e palavras suaves. Na gestão do Estado a truculência e a força institucional para implementar a agenda neoliberal de que ambos herdeiros.<br />
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Ontem (05/12) a Assembléia Legislativa do Paraná viveu a manifestação da intransigência dos pobres, diante da intolerância dos ricos que decidem em seus gabinetes e escritórios luxuosos o futuro de todos/as.<br />
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Foi legítima a indignação e a intransigência dos mais manifestantes que ocuparam o plenário da ALEP e lá se mantiveram por mais de quatro horas. A população do Paraná representada nestas lideranças sociais desejava ser ouvida em audiência pública para opinar sobre o projeto do governo e suas conseqüências.<br />
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O próprio presidente do Tribunal de Contas do Paraná, Fernando Guimarães revelou que o projeto de Lei que autoriza o governo estadual a repassar a Organizações Sociais (OSs) serviços de responsabilidade do Estado, mereceria ser apreciado por audiência pública em ambiente democrático.<br />
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O governador Beto Richa parece ter pressa na gestão dos interesses privados que bebem recursos do Estado. Neste caso em particular, sabe o governador que não pode abrir o debate em relação às OSs e as PPPs (Parceria Público Privada) que entra na pauta para votação também sem debate. Sabe o governador que a sociedade não quer a privatização mascarada do bem público. <br />
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A forma intransigente da manifestação é justificada. Demonstra a viva vontade popular para o exercício da democracia, luta pela qual muitos/as brasileiros/as entraram em conflito com o poder vigente, lutaram e morreram. Para que temas como a OSs e PPPs que na opinião de muitos estudiosos, juristas conceituados, políticos e líderes sociais é uma forma mascarada de privatização do Estado, sejam colocados em discussão com toda a sociedade antes da votação por seus representantes constitucionais. <br />
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Há várias formas de violência. Quando o poder executivo impõe ao legislativo a votação sem o devido tempo para o debate nas Comissões, no Plenário e sem o devido diálogo com a sociedade, sem justificativa de urgência, comete uma forma de violência à democracia. Toda a imposição pressupõe um grau de violência e uma resposta de autodefesa. O poeta alemão Bertold Brecht escreveu, “Dizem violentas as águas de um rio que tudo arrastam, mas não dizem violentas as margens que as oprimem”.<br />
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Marcio Cruz<br />
Mestre em Ciências Sociais – PUC/SP<br />
Coordenador do mandato Tadeu Veneri – PT<br />
Presidente do Fórum de Educação Popular - FREPOPfazerporescritohttp://www.blogger.com/profile/07469937504408217970noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3640097030601235400.post-28632442858615455812011-09-06T05:59:00.000-07:002011-09-06T06:01:24.030-07:00LIBERDADE DE OPINIÃO, RESTRIÇÃO A MENTIRAO recente escândalo de violação de direitos do cidadão cometidos pela revista Veja contra Zé Dirceu, dirigente do PT, traz o oportuno debate sobre a necessidade de controle social da mídia. Para quem pouco sabe sobre o ocorrido, a revista Veja está sendo acusada de violar a intimidade do dirigente do PT, escondendo câmeras no hotel onde o dirigente se hospeda em Brasília. Um repórter da revista teria instalado câmeras e tentado invadir o quarto do dirigente, segundo boletim de ocorrência registrado pelo gerente do Hotel. O repórter também teria usado um nome falso para se registrar no hotel e chegar até o dirigente do PT. Ao ser descoberto, o jornalista da Veja fugiu sem pagar a conta e teve o nome envolvido em outro boletim de ocorrência. Depois de tudo, ouvi dizer (pois não leio a Veja e por isto Vejo mais longe), publicou matéria em que vinculava José Dirceu a um complô delirante para prejudicar o governo Dilma. Este fato não é isolado no Brasil. Tivemos recentemente o fechamento de um jornal britânico “News of the Word”, da família Murdoch, acusado de grampear telefones de milhares de pessoas, incluindo celebridades, membros da família real britânica, políticos e até familiares de vítimas do atentado de 11 de setembro de 2001. Cresce no mundo uma vertente do jornalismo que não fornece informação e opinião ao público, mas ao contrário, atua numa guerra de informação e contra informação próxima à ação da propaganda nazista do período anterior e durante a segunda grande guerra. As conseqüências são conhecidas na história ocidental do século passado. Exemplo de descompromisso com a realidade ocorreu também no estado do Paraná, onde um Blog em texto travestido de notícia insinuando que o deputado Tadeu Veneri, do PT do Paraná, pensa em sair do partido. No mesmo espaço, foram publicadas outras “notícias” nomeando o deputado federal Dr. Rosinha e Tadeu Veneri, ambos pré-candidatos do PT à prefeitura de Curitiba, como protagonistas de uma tática destinada à credenciá-los como vice de outra candidatura que não a do PT para a prefeitura da capital paranaense. A mídia paranaense, incluindo Blogs de compromisso duvidoso com a verdade, constantemente, colocam na boca do ministro Paulo Bernardo e da Ministra Gleisi, insinuações ou afirmações que nunca foram feitas. O mais constrangedor é que estas insinuações ou inverdades apresentadas como juízos ou afirmações acabam por organizar as ações de dirigentes partidários, militantes e opinião pública, demonstrando eficiência em confundir aqueles que lhes dão algum crédito.<br />
O compromisso destes Blogs, assim como da revista Veja e de outros veículos de comunicação não é o da informação, mas o da obstinada desinformação uma vez que utilizam do artifício da invenção de fatos ou promoção de factóides para tornar uma mentira verdade. Por isto defendo o controle social da mídia. Não para controlar a livre manifestação das idéias, sejam elas quais fores, mesmo as de conteúdo político de direita comuns em jornais europeus e dos Estados Unidos da América, nem mesmo para inibir a divulgação de fatos que estejam obscuros aos olhos do interesse público, como o caso do uso de aviões sem contrato público utilizado pelo governador Beto Richa, denunciado em primeira mão pelo Blogueiro Esmael Moraes, censurado pela justiça a pedido do governador. Ao contrário, defendemos o controle da mídia para a restrição da mentira, da calúnia, do dano moral irreversível, individual e coletivo. Propomos a restrição da criminosa ação de empresas jornalísticas e de profissionais travestidos de jornalistas, que desrespeitam o direito público à informação ancorada em evidências de veracidade ou verossimilhança com a realidade. Este jornalismo tem por missão fabricar cenários ilusórios, utilizando o artifício da mentira, com o firme propósito de desinformar, esconder o que não pode ser dito, publicar seu modo de ver o mundo e agir sobre ele, como se fosse o único possível e viável. Hoje, a tecnologia oferece condições de retirar o véu da pretensa “notícia travestida de verdade” e contestar por meio de Blogs, sites, microblogs e redes sociais as mentiras e as formas criminosas com que muitas empresas de comunicação têm atuado no Brasil, como constatamos no recente escândalo da revista Veja, que deve ser investigada e julgada na forma da Lei, uma vez que há previsão no código penal das infrações por ela cometida. Esperamos que o governo da presidenta Dilma, apoiada pelo 4 Congresso Extraordinário do PT, aproveite a oportunidade e encaminhe projeto que propõe a regulação da mídia no Brasil, dê asas à liberdade de opinião e ao controle da Calúnia e da mentira.fazerporescritohttp://www.blogger.com/profile/07469937504408217970noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3640097030601235400.post-38266552928843656512011-07-30T12:01:00.000-07:002011-07-30T12:01:41.066-07:00Primeiro balanço do IX Frepop - VI Internacional, ocorrido em Lins (SP), Brasil(http://ongfrepop.blogspot.com/)<br />
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O IX FREPOP – VI Internacional (Fórum Regional de Educação Popular do Oeste Paulista), realizado entre os dias 19 e 23 de julho de 2011, sob tema eixo: Educação Popular: um projeto político e social em construção no Brasil e na América Latina teve a participação de quatrocentos e oitenta inscritos, sessenta e seis convidados nacionais e treze internacionais. Nesta edição realizamos, ainda, o Primeiro Frepopinho, reunindo 280 crianças, filhos/as dos participantes e de projetos sociais da cidade de Lins em atividades lúdicas sobre o meio ambiente, o consumo sustentável e brincadeiras coletivas nos três dias do FREPOP. Ao todo, foram 839 (oitocentos e trinta e nove) pessoas participantes de todas as atividades oferecidas pelo evento, ao longo de seus cinco dias de funcionamento. <br />
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Os participantes do IX FREPOP – VI Internacional, vieram de dezesseis estados do Brasil: AL, AM, BA, CE, DF, MG, MS, MT, PB, PE, PR, RN, RS, SC, SE e SP. Os convidados internacionais têm origem em dez países: África do Sul, Argentina, Cabo Verde, Chile, Escócia, Índia, Itália, Peru e Zimbábue (além de contar com um participante do Haiti); e de quatro continentes (África, Ásia, América do Sul e Europa). <br />
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O que ocorreu no IX FREPOP – VI Internacional<br />
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O eixo central do IX FREPOP – VI Internacional: Educação Popular: Um projeto político e social em construção no Brasil e na América Latina está associado ao fazer, portanto os painéis nacionais e internacionais, além das mesas temáticas, estavam associados às práticas dos/as educadores/as nas comunidades nas quais estão inseridos.<br />
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No FREPOP ocorreram nove Painéis Internacionais; quatro Nacionais; sessenta círculos temáticos, rodas de conversa e comunicações; vinte oficinas; sete exposições fixas; quatro sessões de vídeo; nove atividades culturais e a Tenda de Educação Popular "Paulo Freire", onde os participantes, além de terem acesso aos debates sobre os conhecimentos populares em saúde tiveram acesso aos cuidados alternativos. Pela primeira vez no FREPOP, ocorreu também um encontro interreligioso; a participação da coordenação do Fórum em reunião com os agentes de saúde de Lins, secretaria municipal de saúde e representante do Ministério da Saúde para discutir a situação das agentes de saúde no município; e, uma visita aos/as trabalhadores/as da usina de reciclagem de Lins. <br />
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Envolvimento na organização IX Frepop – VI Internacional<br />
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Além da direção da ONG FREPOP (Fórum de Educação Popular), responsável pelo Fórum Regional de Educação Popular do Oeste Paulista, participaram quinze famílias da cidade de Lins que acolheram mais de sessenta e cinco participantes que não tinham condições de custear sua estadia duranrete o FREPOP e cinquenta e oito voluntários/as que trabalharam na recepção, acolhida e organização dos espaços de trabalho. Faz parte da metodologia de organização do FREPOP, a construção coletiva e o comprometimento de educadores/as, voluntários da comunidade onde o fórum é realizado.<br />
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Desafios para os próximos Fóruns de Educação Popular<br />
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A nona assembléia do FREPOP, realizada ao final do Fórum, aprovou que o FREPOP, por sua abrangência nacional e adesão internacional, não cabe mais na caracterização de “Fórum Regional do Oeste Paulista” como foi iniciado e denominado até a presente edição. Portanto, a assembléia decidiu que o X FREPOP – VII Internacional, que está programado para o ano de 2012, será denominado X Fórum de Educação Popular (X FREPOP - VII Internacional).<br />
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Seu principal desafio é aglutinar Redes, Grupos e Articulações de Educação Popular de caráter nacional, além das redes Latino Americanas, para apropriarem-se do FREPOP como um dos espaços de sua articulação, sistematização e debate em torno da Educação Popular que se faz nos diversos setores da sociedade brasileira e da América Latina. <br />
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X Fórum de Educação Popular (X FREPOP – VII Internacional) - 2012<br />
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A organização do X Frepop – VII Internacional tem enormes desafios pela frente. Além de articular Redes, Grupos e Articulações brasileiras e Latino Americanas para apropriarem-se do FREPOP como um de seus espaços de sistematização e fazer cotidiano da Educação Popular, tem agregado o desafio da captação de recursos (sempre uma enorme dificuldade a ser superada) e desafio de fechar um ciclo e abrir outro. Não somente pelo significado quantitativo de ser o décimo FREPOP, mas, por esta nona edição ter consolidado a presença marcante de militantes do Norte e sobretudo do Nordeste do País com delegações que viajaram dois e três dias de ônibus e vans, além da presença de lideranças e ativistas sociais dos Estados do Sul e Sudeste para participar do IX FREPOP – VI Internacional. Esta marcante presença nos dá enormes responsabilidades com o futuro do FREPOP, por compreendermos a necessidade de sistematizar estes nove anos de existência, sua forma particular de organização, acolher e encaminhar os diálogos horizontais que nele se realizam. Sistematizar sua contribuição para a Educação Popular, para as declarações pessoais e coletivas que nele se realizam, de compromisso com o povo e sua capacidade de luta, de comprometimento com o conhecimento compartilhado, onde cada um, na sua particular e simples forma de ser, carrega uma compreensão de mundo legítima, e um saber próprio para compartilhar com o outro.<br />
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A nona assembléia geral do FREPOP decidiu que sua décima edição ocorrerá em Lins, fechando este ciclo, e que será proposto às redes de Educação Popular do Brasil e da América Latina participar de sua concepção, mobilização e organização, iniciando um novo processo para as edições futuras.<br />
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Neste sentido, definiu-se realizar encontros regionais, municipais, de grupos ou setores, para mobilizar o X FREPOP – VII Internacional. <br />
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Nestes encontros serão pautados: <br />
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a) A história do FREPOP, sistematização de sua forma de organização e contribuição para a Educação Popular por meio de depoimentos de seus participantes e um vídeo que está sendo produzido; <br />
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b) A sugestão de temas a serem discutidos do X FREPOP – VII Internacional;<br />
<br />
c) A sugestão de nomes a serem convidados para os Painéis Nacionais e Internacionais, além dos círculos temáticos e oficinas do X FREPOP – VII Internacional;<br />
<br />
d) A divulgação e mobilização dos grupos, comunidades, redes sociais, articulações e setores para participar do X FREPOP – VI Internacional;<br />
<br />
e) As formas de financiamento para viabilizar as viagens das delegações até Lins (SP), para participar do X FREPOP – VII Internacional <br />
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FREPOP 2013<br />
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Na preparação da nona assembléia geral recebemos sugestões para que o FREPOP seja realizado em outras cidades e estados do país, uma vez que não está mais caracterizado como um fórum regional do oeste paulista. Entre elas, a cidade de Piracicaba (SP), Porto Alegre (RS) e Brasília (DF). Definimos que a decisão de onde será realizado o FREPOP 2013 será tomada na sua décima Assembléia Geral em Lins, ao final do X FREPOP – VII Internacional. Este processo incluirá:<br />
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a) A sistematização do modo de fazer o FREPOP no acúmulo de suas dez edições a serem discutidos e sistematizados nos encontros de mobilização que precederão sua décima edição;<br />
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b) A formulação de uma carta de princípios a ser desenvolvida coletivamente na lista de e-mails e sob a responsabilidade da direção da ONG FREPOP e discutida nos encontros de mobilização;<br />
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c) Capacidade de captação e gestão dos recursos materiais da parceria onde será realizado o FREPOP;<br />
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d) Legitimação na décima plenária nacional do FREPOP, que será realizada no X FREPOP – VII Internacional em Lins.<br />
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Compromisso da coordenação da ONG FREPOP e da organização do IX FREPOP – VI Internacional<br />
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Encaminhar por e-mail, aos participantes do IX FREPOP – VI Internacional, em formato de avaliação e sistematização para que todos/as os/as que participaram do Fórum Regional de Educação Popular do Oeste Paulista, sejam avaliadores do que foi marcante e do que necessita ser melhorado, além do processo de sistematização do que foi realizado.<br />
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Prestar contas dos recursos utilizados no FREPOP aos colaboradores/as e a comunidade frepopiana.<br />
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Divulgar a avaliação e sistematização das experiências do FREPOP, antes do final do ano de 2011, para que contribua para a organização do FREPOP 2013.<br />
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Agradecimentos<br />
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Agradecemos a todos e todas que direta ou indiretamente participaram do IX FREPOP – VI Internacional. Especialmente as/os voluntárias/os que organizaram, acolheram e trataram de todas as demandas apresentadas pelos participantes, mesmos as críticas, como legítimas. Agradecemos às famílias linenses que acolheram tão generosamente os nossos participantes. E por fim, agradecemos as organizações que colaboraram materialmente com a realização desta edição do FREPOP, a quem mencionamos: Prefeitura Municipal de Lins, Universidade Estadual Paulista (UNESP); Itaipu Binacional; Rede de Educação Cidadã (RECID), Associação dos Professores do Estado de São Paulo (APEOESP) e Centro Universitário de Lins (UNILINS). Somam-se a estes, os parceiros que atuaram pela mobilização deste Fórum as redes, como o CLADIN, MOPS, ANEPS, IAL, ITS/Brasil e UNIPOP/NE.<br />
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Marcio Cruz<br />
Presidente da ONG FREPOP<br />
Coordenador Geral do IX Frepop – VI Internacional<br />
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Demais membros da Coordenação:<br />
Antonio Folquito Verona, Cláudia Pereira Xavier, Cleusa Perini, Denise Rocha Pereira, Edilene Lopes, Salete Elias da Silva Castro e Simone Maria Leite Batista.<br />
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Secretaria Geral:<br />
Salete Elias da Silva Castro.<br />
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Coordenadora do Frepopinho:<br />
Denise Rocha Pereira<br />
<br />
Coordenadora da Tenda Paulo Freire:<br />
Simone Maria Leite Batista<br />
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Comissão de Exposição e Comunicações:<br />
Aline da Silva Oliveira, Cláudia Pereira Xavier, Deraldo Ferreira Neto e José Aparecido Silva Queiroz<br />
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Comissão de Documentos e Certificados:<br />
Anderson da Silva e José Ricardo Pullito<br />
<br />
Comissão Cerimonial Abertura:<br />
Adriana Oliveira Rodrigues, Maria Aparecida Saldanha Rosa Gonçalves e Tânia Cristinha Jorge.<br />
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Comissão de Credenciamento:<br />
Coordenadoras: Maria do Perpetuo Socorro Gomes de Oliveira Léles, Lucimara Tagliaferro;<br />
Integrantes: Ana Ligia Vilela Nerva, Aparecida Salete Nardi, Daniela Laura Rodrigues de Lima, Emanuela Raquel dos Santos Rodrigues Roque, Fernanda Francisco Boccio Silva, Karina Aparecida Secchi, Karoline Tomaz da Silva, Lucia da Silva Luciana, Lucileide Maria TagliaFerro, Lucimar Celestino de Carvalho, Maria José dos Santos, Milene Barbosa Pereira, Silvana Maria de Souza Cruz, Suellen Fernanda Brandão, Tamiris Mariene Rafael Santana e Verusta Guinder Corrêa.<br />
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Comissão Auxiliar:<br />
Celso Chagas de Castro, Eduardo Silva Pinto e Evandro Rafael Vieira do Nascimento<br />
<br />
Responsável Pelo Espaço Físico do Evento:<br />
José Boscheto<br />
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Equipe de Hospedagem Gratuita/Familiar:<br />
Antonio Folquito Verona, Benedita Aparecida de Oliveira, Inês Dezotti e Maria Zoraide da Silva Bragante<br />
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Equipe de Tradução<br />
Coordenadores: Antonio Folquito Verona e Regiane Aparecida Silva Zacarias;<br />
Tradutores: Camila Soares Lopez (francês), Carlos Felipe da Silva dos Santos (espanhol), Jônatas Domingues de Almeida Chizzolini (inglês), Karina Loncorovici (inglês), Tâmara Lopez Santos (inglês) e Tânia Paola Celedón Espinoza Martino Paris (espanhol).fazerporescritohttp://www.blogger.com/profile/07469937504408217970noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3640097030601235400.post-34980561503642206292011-07-18T19:21:00.000-07:002011-07-18T19:21:29.024-07:00<b>IX FREPOP - VI Internacional</b><br />
Fórum de Educação Popular<br />
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CENTRO UNIVERSITÁRIO DE LINS (UNILINS) - LINS (SP)<br />
DE 19 A 23 DE JULHO DE 2011<br />
<br />
Tema Central:<br />
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EDUCAÇÃO POPULAR: UM PROJETO POLÍTICO E SOCIAL EM<br />
CONSTRUÇÃO NO BRASIL E NA AMÉRICA LATINA<br />
– UM OUTRO MUNDO É POSSÍVEL-<br />
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Temas Eixos:<br />
<br />
I - Combatendo a violência;<br />
II - Construindo a Economia Popular: solidária e autogestionária;<br />
III- Resistindo e re-significando nas comunidades: originárias, quilombolas e camponesas;<br />
IV - Articulando as redes de Informação para a organização social;<br />
V - Promovendo a sustentabilidade alternativa do meio-ambiente;<br />
VI - Conquistas e lutas da mulher na sociedade<br />
VII - Infância, Adolescência e Juventude: construções e desconstruções;<br />
VIII - Organizando a Educação Popular como política pública na saúde, na educação, no campo, na cidade, nas comunidades originárias, quilombolas e camponesas.<br />
<br />
<b>Informações no site: www.frepop.org.br</b>fazerporescritohttp://www.blogger.com/profile/07469937504408217970noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3640097030601235400.post-72075873120748197982011-05-27T07:12:00.000-07:002011-05-27T07:12:14.499-07:00EDUCAÇÃO POPULAR: UM PROJETO POLÍTICO E SOCIAL EM CONSTRUÇÃO NA AMÉRICA LATINA E NO BRASIL - UM OUTRO MUNDO É POSSÍVELO IX FREPOP – VI Internacional firma seu compromisso e responsabilidade em construir um espaço onde se possa compartilhar as experiências de Educação Popular e sua intervenção na realidade. Nestes nove anos, centenas de educadores/as consolidaram o FREPOP como espaço para o debate respeitoso e horizontal, em painéis nacionais e internacionais, oficinas, mesas e rodas de conversa.<br />
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Nesta nona edição que será entre os dias 19 e 23 de julho de 2011, na cidade de Lins, SP, o FREPOP atuará no tema “UM PROJETO POLÍTICO E SOCIAL EM CONSTRUÇÃO NO BRASIL E NA AMÉRICA LATINA – UM OUTRO MUNDO É POSSÍVEL”.<br />
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Na contramão do que apregoam os arautos do neoliberalismo, o recente período histórico do Brasil e da América Latina desenvolveu capacidade extraordinária de inspirar parcelas da população para atuar em movimentos sociais, sindicais, camponeses, urbanos, de comunidades tradicionais, mulheres, juventude, da população LGTBT, povos da floresta, entre outros, promovendo por meio da Educação Popular os pilares do respeito ao próximo e da solidariedade social. <br />
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Foi na luta social que o povo latino americano se forjou, e ainda hoje resiste em várias frentes, sobrevivendo e construindo sua condição histórica como sujeitos de direitos.<br />
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Há muito, o FREPOP extrapolou as relações regionais, berço de sua história. Pois, nos reconhecemos nos quatro cantos do país, e nos cinco continentes, com centenas de homens e mulheres que se desafiam a atuar junto ao povo e não em seu nome. Atuam por meio da Educação Popular para que se possa reconhecer a interpretação popular do mundo de hoje, e, descrevê-lo na perspectiva de que o capitalismo não será o último modelo econômico e social da humanidade.<br />
<br />
Ao realizar sua IX edição nacional e VI internacional, o FREPOP inscreve-se como um espaço de colaboração para a Educação Popular do Brasil e do mundo. Propõe reunir educadores/as e redes de educação espalhados nos cinco continentes, em especial na America latina e no Brasil, militantes sociais e pessoas que queiram compartilhar sonhos, utopias e práticas emancipatórias.<br />
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Nos painéis, mesas, oficinas e rodas de conversa, a proposta do FREPOP é apresentar em oito eixos temáticos as práticas populares que estão: 1) Combatendo a violência; 2) Construindo a Economia Popular: solidária e autogestionária; 3) Resistindo e re-significando nas comunidades: originárias, quilombolas e camponesas; 4) Articulando as redes de Informação para a organização social; 5) Promovendo a sustentabilidade alternativa do meio-ambiente; 6) Conquistas e lutas da mulher na sociedade; 7) Infância, Adolescência e Juventude: construções e desconstruções; 8) Organizando a Educação Popular como política pública na saúde, na educação, no campo, na cidade, nas comunidades originárias, quilombolas e camponesas. <br />
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Como nas edições anteriores, a organização e a execução das tarefas do IX FREPOP – VI Internacional é voluntária. Custos operacionais são assumidos por entidades parceiras da sociedade civil e setores de governos que tem programas comprometidos com os pressupostos e da trajetória do FREPOP. <br />
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Convidamos a todos/as para compartilhar sua forma de ver e estar no mundo, pois nenhum de nós pode tanto quanto todos nós juntos!<br />
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Marcio Cruz<br />
Presidente da ONG FREPOP<br />
www.frepop.org.brfazerporescritohttp://www.blogger.com/profile/07469937504408217970noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3640097030601235400.post-68242539932020131112011-04-14T18:06:00.000-07:002011-04-14T18:06:12.263-07:00O que encanta-me no México, não é o passado, mas o presente!<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">Descumpri minha promessa de atualizar o Blog todos os dias, hoje vou renovar em parte e tentar cumprir com os demais dias. Vim ao México para fazer o Curso de Coaching Antológico da <i>Newfieldt Consulting. </i>O Curso iniciou hoje, e chegando domingo a noite, tratei de conhecer um pouco mais do México e sua cultura antes de chegar a Querétaro, cidade onde esta sendo realizado o curso. Na terça visitei as Pirâmides de Teotihuacan, ontem, o Palácio das Belas Artes, o Museu do Templo Maior, e o Museu Dolores Olmedo Patino. Pensava em ir a casa de Frida Kahlo, mas o taxista entendeu errado e acabou me levando a casa onde há obras de Frida, mas não a casa onde ela morava.</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">Nas piramides de de Teotihuacan conheci os vestígios da civilização pré-colombiana <span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT;">artefatos e escavações arqueológicas que identificam o território Teotihuacan como sendo um local multi-étnico, incluindo <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Zapoteca" title="Zapoteca"><span style="color: windowtext; text-decoration: none; text-underline: none;">Zapotecas</span></a>, <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Mixteca" title="Mixteca"><span style="color: windowtext; text-decoration: none; text-underline: none;">Mixtecas</span></a>, <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Civiliza%C3%A7%C3%A3o_Maia" title="Civilização Maia"><span style="color: windowtext; text-decoration: none; text-underline: none;">Maias</span></a> e mesmo <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Nahua" title="Nahua"><span style="color: windowtext; text-decoration: none; text-underline: none;">Nahuas</span></a>. </span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT;">No Palácio das Belas Artes, a pintura moderna, a mais impressionante conclusão é que ainda se mantém vivo o espírito de artistas Diego Rivera, que marcou seu tempo com painéis racionalistas, e nacionalistas. Evocando a razão contra a tradição e a religião, e pregando nesta razão a virtude do socialismo como uma possibilidade histórica. </span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT;">O museu apresenta claramente os debates ideológicos dos últimos três quartos do século XX. No entanto, o que mais me encantou, neste México, foi a vida presente, aquela que se move, chora, empunha bandeiras, cerra os punhos, grita e ainda hoje luta por um México onde sem explorados, com divisão de renda, com respeito as diferenças e a dignidade humana. Em frente ao Palacio das Belas Artes se reuniu na quarta pela manhã uma multidão protestando contra o governador do Distrito federal (cidade do México) pelas altas taxas da água, em especial pelos impostos. Os cartazes diziam que agua não é negócio e sim necessidade humana. Haviam muitas bandeiras do PRD (Partido da Revolução Democratica) e muitos jovens e velhos.</span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT;">O que encanta-me no México, não é o passado, mas o presente!</span></div>fazerporescritohttp://www.blogger.com/profile/07469937504408217970noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3640097030601235400.post-70471885330369929272011-04-11T17:58:00.000-07:002011-04-11T18:04:35.021-07:00O povo mexicano faz da sua voz, sua arma.<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">Hoje caminhei pelo Centro Histórico da Cidade do México e por ser segunda-feira não encontrei nenhum dos museus abertos. No entanto, tive a feliz oportunidade de encontrar o povo mexicano, no sentido popular da palavra, reunido na <i>Plaza de la Constitución</i>. Estão acampados na praça em frente ao <em>Palácio Nacional </em>e da<em> Catedral</em> sindicalistas, trabalhadores de várias categorias, do setor público e privado, estudantes, donas de casa, mulheres trabalhadoras, advogados, jornalistas e tantos outros, se somaram desde o dia 6 de abril com 20 mil pessoas que marcharam para o Zócalo (nome que se dá a Praça da Constituição) e lá, entidades, movimentos sociais e sindicais firmaram acampamento permanente para mobilizar a sociedade mexicana a pedir a renúncia de Felipe Calderón, político conservador do Partido da Ação Nacional. Seu alinhamento com os Estados Unidos empobrece o povo mexicano e enche de alegria as empresas americanas que aqui enriquecem a custa da miséria do povo, que não se rende.</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">Conversando com Victor Armando Pascoal, professor e artista popular que carregava uma bandeira e um sorriso que contagiava quem por ele passavam, ele dizia:“ amo o México, e estes mexicanos gringos, saqueiam o povo que esta morrendo de fome. São 60 milhões de desempregados no México e não há educação pública. Querem que o México seja o quintal dos americanos, mas nós queremos liberdade para fazer do nosso país um país sem miséria!” </div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">O palácio do governo estava cercado de grades e seguranças fortemente armados desde o dia da tomada de Zácalo. <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>A voz de cantores da organização do povo e da revolução mexicana ecoavam na praça, para o desgosto dos poderosos.</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">Hoje percebi que a revolução mexicana é permanente, que o povo oprimido está nas ruas e nas praças fazendo de sua voz sua arma. Chegará o dia em que a arma será a voz do povo!</div>fazerporescritohttp://www.blogger.com/profile/07469937504408217970noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3640097030601235400.post-51328888029294189432011-04-10T20:38:00.000-07:002011-04-10T20:38:29.331-07:00Na Cidade do México<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">Dia 10 de abril. Na cidade do México são 22h10, com o fuso horário de duas horas a menos que no Brasil onde são 0h24. Depois de desembarcar no <span>Aeroporto Internacional da <span style="font-weight: normal;">Cidade do México</span> - Benito Juarez, peguei um táxi para o hotel que fica no Centro Histórico da cidade. No trajeto o mesmo de sempre. Não importa em qual grande cidade nos encontramos no Ocidente a pobreza e a riqueza têm o mesmo aspecto. </span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="color: black; mso-bidi-font-family: Arial;">Logo no saguão do aeroporto, dois homens limpavam enormes vidros que emparedavam a sala da imigração. Não tinham aspecto agradável. Sua aparência contrastava com os Mexicanos que desembarcavam comigo, vindos do Brasil. Aparentemente homens e mulheres de negócio ou turistas. Talvez algum estudante, ou pessoas de Estado, mesmo assim, um abismo aparente entre os viajantes e aqueles que metodicamente limpavam os vidros já transparentes do imenso aeroporto.</span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="color: black; mso-bidi-font-family: Arial;">No trajeto do táxi, carros velhos e novos. Edifícios luminosos e outros opacos que não guardavam qualquer lembrança com o século XXI, mas habitado por pessoas deste tempo. Se parecem muito com as habitações populares das grandes cidades do Brasil, que mais se parecem caixotes de guardar gente.</span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="color: black; mso-bidi-font-family: Arial;">Amanhã pretendo conhecer um pouco da lembrança que este lugar guarda (o Centro Histórico da Cidade do México) da revolução que marcou o México no início do século passado (1910). Aparentemente, como já disse Fidel, muitas vitórias por independência, criaram outro tipo de colonialismo, o mesmo que vivíamos (ou ainda vivemos?) no Brasil, o colonialismo econômico, nova forma de dominação capitalista, que transforma os pobres e os ricos de qualquer parte do mundo Ocidental com o mesmo aspecto.</span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="color: black; mso-bidi-font-family: Arial;">Perdoem os leitores o tom quase melancólico de desabafo, mas na viagem quase li de uma única vez, o livro Fidel e Che, uma amizade revolucionaria (Simon Reid-Henr, Ed. Globo, 2010) que ganhei dos meus amigos Augusto (Gugu) e Fabiana. A narrativa desta amizade faz com que o filtro de meus olhos sejam o da minha classe olhando a profunda desigualdade promovida por este estagio do capitalismo.</span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="color: black; mso-bidi-font-family: Arial;">Vamos ver o quanto meu espírito se apresenta no resto da viagem.... </span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="color: black; mso-bidi-font-family: Arial;">Buenas Noche! </span></div>fazerporescritohttp://www.blogger.com/profile/07469937504408217970noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-3640097030601235400.post-50481850558721134482011-03-25T20:36:00.000-07:002011-03-25T20:36:02.443-07:00Socialistas de Luto<span style="font-size: medium;"></span><br />
<div>É com enorme pesar que recebemos a notícia de que faleceu na tarde de hoje (dia 25 de março), o militante Luis Teixeira, conhecido como Luis do Guacuri.</div><div> </div><div>Luís Teixeira tinha a identidade da região onte morava. Chamava-se Luís do Guacuri! Metalúrgico participou ativamente da organização de sua classe, atuou nas pastorais sociais, viveu e militou por quatro décadas na zona sul de SP. Mineiro de fala mansa, olhos claros, lucidez política e coerência acima da média. Por seu exemplo foi um semeador da esperança e fé no gênero humano.</div><div> </div><div>Militante da esquerda petista, contribuiu com a construção da Vertente Socialista, posteriormente do Fórum Socialista e foi um dos fundadores da Militância Socialista no estado de São Paulo.</div><div> </div><div>Estava internado com problemas de diabete, e não resistiu a agressividade do tratamento e da situação frágil de sua saúde. Mesmo assim, o comentário de Renato Simões quando o visitou a cerca de um mês, foi que com humor inabalável e sorriso maroto, liderava os outros infermos com sua presença incomoda e contestadora diante das circunstâncias do hospital e de sua própria doença. Morreu contestando!</div><div> </div><div>Um viva a todos/as que Lutam,</div><div>Três vivas a Luis do Guacuri !!!</div>fazerporescritohttp://www.blogger.com/profile/07469937504408217970noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-3640097030601235400.post-6038179860669837142011-02-17T06:53:00.000-08:002011-02-17T10:30:56.075-08:00Dez anos de estudantes da ESP<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><h2 style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="font-size: small;"><span style="color: white;"><span style="font-family: Trebuchet MS;">quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011</span></span></span></h2><h3 style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><a href="" name="603817986066983714"></a><span style="color: #666666; font-family: "Trebuchet MS";"><a href="http://fazerporescrito.blogspot.com/2011/02/dez-anos-de-estudantes-da-esp.html">Dez anos de estudantes da ESP</a> </span></h3><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="color: #666666; font-family: "Trebuchet MS"; font-size: 10pt;">No sábado, 12 de fevereiro, fui de Curitiba a SP de carro só para participar do encontro da turma de Ciências Sociais da Fundação Escola de Sociologia e Política que ingressou no ano de 2000. Algumas pessoas desta turma se encontram ao menos uma vez por ano, desde a formatura em 2004 com certa regularidade para celebrar a amizade. Digo isto porque não nos encontramos para discutir temas sociológicos, ao menos não no sentido acadêmico da palavra.</span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="color: #666666; font-family: "Trebuchet MS"; font-size: 10pt;">Foi uma tarde etílica, gastronômica e divertida. Neste encontro, só para ilustrar, o Fernando que apesar de alguns enfartes e duas pontes de safena continua fumando, bebendo e muito bem humorado. Em cada encontro há alguma história memorável. O Fernando contou que a poucos anos atrás foi num show em homenagem ao Jackson do Pandeiro. Depois de algumas cervejas e muita batucada, perguntou a uma das moças da organização quando o homenageado chegaria na festa e emendou: “que coisa chata, deselegante, o cara não vem na própria homenagem!” A moça ficou sem saber o que dizer. Como assim!? Jackson do Pandeiro morreu em 1982!!! E não foi convidado nenhum pai de santo ou médium para trazê-lo do alem. O cara esta bêbedo! Pensou a moça ainda meio tímida. Pior que não estava, quem conhece o Fernando sabe que não! </span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="color: #666666; font-family: "Trebuchet MS"; font-size: 10pt;">Outra é a historia do saudoso abacateiro. O abacateiro foi uma árvore que alem de dar frutos demonstrava certa predileção pela fumaça. Ouvi dizer... que o abacateiro era o guardião do isqueiro utilizado pelos fumantes de tabaco de vários tipos, mas de um em especial, que sob sua sombra se reunião para tragar seus prazeres, prosear, tocar violão, jogar capoeira, entre outras atividades. Alguns/mas professores/as não se conformavam com aquela promiscua relação e proibiram o abacateiro de acolher tamanha sem-vergonhice, como diria minha avó. Foi um período que não deu frutos, suas folhas ficaram amareladas e murchas. </span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="color: #666666; font-family: "Trebuchet MS"; font-size: 10pt;">Até que estudantes desavisados sentaram-se sob sua sombra num sábado ensolarado, tocaram violão, tragaram seu predileto prazer e devolveram à sua guarda, no galho que estava sempre a disposição de todos/as, o isqueiro. Qual foi a surpresa dos escolásticos doutores da doutrina. As folhas esverdeantes e vistosas comprovaram o que os estudantes já sabiam, a relação era de afeto e cumplicidade e só poderia ser rompida com a ausência física de uma das partes. </span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="color: #666666; font-family: "Trebuchet MS"; font-size: 10pt;">Hoje o abacateiro não está mais entre nós, foi vagarosamente, galho por galho, até a raiz, retirado do pátio da FESP, ao lado do casarão, onde abrigou sob sua sombra, duas, três gerações de estudantes, transgressores e subversivos da ordem social e escolástica que buscavam sua companhia e acolhimento de sua vasta sombra para ler, cantar e tragar seus prazeres.</span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="color: #666666; font-family: "Trebuchet MS"; font-size: 10pt;">No lugar do abacateiro está sendo erguido o esplendoroso prédio para a nova leva de estudantes, que aparecem a cada ano atraídos por cartazes coloridos e propagandas que apresentam os cursos da FESP. Pena que não terão estes/as alunos/as a acolhida do abacateiro. Um brinde ao abacateiro!</span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="color: #666666; font-family: "Trebuchet MS"; font-size: 10pt;">Claro que alem do abacateiro e Jackson do pandeiro, rememoramos o dia em que a Paula matou o Bobbio e insinuamos todos/as que ela tem alguma coisa a ver com a morte de Levis-Strauss, mas sobre isto já escrevi em outro momento.</span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="color: #666666; font-family: "Trebuchet MS"; font-size: 10pt;">Vejam as fotos e tirem suas conclusões deste encontro.</span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="color: #666666; font-family: "Trebuchet MS"; font-size: 10pt;"><a href="http://espianos2004.album.uol.com.br/dezanos"><span style="color: blue;">http://espianos2004.album.uol.com.br/dezanos</span></a> </span></div></div>fazerporescritohttp://www.blogger.com/profile/07469937504408217970noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-3640097030601235400.post-1026811575274373802011-01-31T07:57:00.000-08:002011-01-31T07:57:25.149-08:00Sei lá! A vida tem sempre razão... *<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">Por vezes ‘sinto’ que a vida deste indivíduo que sou depende de tantos e tantas situações e pessoas, que a governabilidade de minhas decisões está interdependente de decisões alheias.</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">Assim vivi o mês de janeiro, decidido que deveria posicionar as velas da nau de minha vida em situação de encontrar ventos para outros destinos, fui abalroado por ventos que se colocaram a disposição de propor destinos distintos ao que inicialmente almejei. Aventurei possibilidades e, angustiado, amarrei o leme. </div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">Alguns ventos perderam a força, outros eram somente corrente de pequena intensidade, agora a bússola está na posição correta, as velas estufadas e o curso seguro. Aportarei em Curitiba por estes dias depois de cumprir com algumas questões práticas que ficaram por resolver no porto da Capital.</div><br />
* letra de Toquinho.fazerporescritohttp://www.blogger.com/profile/07469937504408217970noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3640097030601235400.post-40011551943222162772011-01-21T04:20:00.000-08:002011-01-21T04:20:01.332-08:00Experiências, planos e decisões.<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="font-family: Verdana;">No ano que passou tive a oportunidade de coordenar o Programa Escolas-Irmãs vinculado ao Gabinete Pessoal do Presidente Lula. Este trabalho oportunizou-me conhecer o Brasil. Costumo dizer que tive mais horas de vôo do que de sono. Conheci o Brasil que não passa na TV. Os/as brasileiros/as que fazem este país todos os dias. Não conheci o Brasil como turista, nem descompromissado com as realidades que vivenciei, ao contrário, estava trabalhando no Gabinete do Presidente Lula e sentia exatamente o que isso significava quando portas de casas e escolas simples se abriam e o acolhimento se fazia afetuoso.</span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="font-family: Verdana;">Conheci professoras/es, gestoras/es, estudantes, educadoras/es, profissionais da educação, prefeitas/os, secretárias/os municipais e estaduais de educação e, senti, mais do que a razão pode conceber, o real tamanho do Brasil. Coordenar o Programa Escolas-Irmãs com a colaboração da equipe do Gabinete Pessoal, do Selvino Heck, Aline Sá e Luana Rodrigues com quem trabalhei diretamente, conhecer as pessoas que trabalham nas escolas e instituições parceiras envolvidas diretamente no Programa Escolas-Irmãs foi privilégio e experiência marcante em minha trajetória pessoal.</span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="font-family: Verdana;">Novo governo, novas tarefas. Em conversa com o Ministro da Secretaria-Geral, Gilberto Carvalho, acertamos que ele proporá ao MEC que adote o Programa Escolas-Irmãs em sua estrutura, uma vez que o gabinete da Presidenta Dilma terá outra configuração. Isso trará desafios distintos e possibilidade de acesso a recursos que hoje não temos à disposição. No entanto, disse ao Ministro que pessoalmente <personname w:st="on">eu</personname> tinha outras tarefas a cumprir para o próximo período.</span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="font-family: Verdana;">No início deste ano portas se abriram. O espaço de aprendizagem que é o Programa Escolas-Irmãs ficará à disposição para outro/a aprendiz. Neste momento de minha vida optei por contribuir no mandato do deputado estadual Tad<personname w:st="on">eu</personname> Veneri/PT pelo Estado do Paraná. Vou mudar-me para Curitiba no mês de fevereiro. Isto porque já havia assumido duas tarefas importantes para este ano que não seriam possíveis de serem bem executadas se ficasse na coordenação do Programa, ou em outras tarefas de governo em Brasília. A primeira é presidir o XIX Frepop – VI Internacional (Fórum de Educação Popular do Oeste Paulista) e a segunda é qualificar minha atuação na área de planejamento organizacional no curso que farei em três etapas, a primeira no México, segunda na Colômbia e a terceira na Espanha.</span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="font-family: Verdana;">Já havia decidido ficar mais próximo possível de minha filha Luana e m<personname w:st="on">eu</personname> neto Lucas, além de cuidar das minhas relações de amizade e afeto. Espero que, estando em Curitiba, mais próximo de São Paulo, consiga desfrutar da companhia de ambos com mais freqüência.</span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="font-family: Verdana;">Como acredito que não existam pessoas insubstituíveis e que os espaços que ocupamos são espaços de aprendizagem, tenho a certeza que o Programa terá um/a novo/a aprendiz tão ou mais entusiasmado/a quanto fui quando assumi a responsabilidade de coordenação. Estarei a partir de fevereiro no papel de parceiro colaborador, uma vez que conhecendo as pessoas envolvidas com o Programa pelo Brasil a fora, seria impossível negligenciar as tarefas de solidariedade e intercâmbio tão importantes para aproximar os/as brasileiros/as de si. </span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="font-family: Verdana;">Espero que o legado esteja a contento das novas tarefas que o Programa terá pela frente. Agradeço a generosidade de cada<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>pessoa que conheci cumprindo minhas obrigações. Espero colher amizades, depois da semeadura de solidariedade que realizamos juntos.</span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="font-family: Verdana;">Marcio Cruz, sociólogo e educador.</span></div>fazerporescritohttp://www.blogger.com/profile/07469937504408217970noreply@blogger.com8tag:blogger.com,1999:blog-3640097030601235400.post-58315202121388304372011-01-05T09:23:00.001-08:002011-01-05T09:23:24.372-08:00<a href="http://www.youtube.com/watch?v=vReyxZl8pMc&feature=related">http://www.youtube.com/watch?v=vReyxZl8pMc&feature=related</a>fazerporescritohttp://www.blogger.com/profile/07469937504408217970noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3640097030601235400.post-51743267514131871172011-01-04T05:52:00.000-08:002011-01-04T05:52:07.706-08:00Educação Popular: um projeto político e social em construção no Brasil e na América Latina – Um outro mundo é possível!<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">IX Frepop – VI Internacional</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Educação Popular: um projeto político e social em construção no Brasil e na América Latina – Um outro mundo é possível!</b></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><br />
</div><span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT;"><span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT;"><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT;">A principal característica da Educação Popular é utilizar o saber da comunidade como matéria prima para o ensino. É aprender a partir do conhecimento do sujeito e ensinar a partir dele. A Educação Popular visa a transformação social através da aquisição do conhecimento. É o sujeito situando-se políticamente no contexto dos interesses.</span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span></span>A recente crise do capitalismo ainda tem demonstrado que não cessou. Somada a crise do trabalho assalariado, desnuda de vez a promessa do capitalismo de transformar a tudo e a todos/as em mercadorias, onde o mercado seria o espaço de solução dos problemas sociais e estruturais da sociedade moderna. Milhões de trabalhadores/as são excluídos dos s<personname w:st="on">eu</personname>s empregos, amplia-se cada vez o trabalho precário, retirasse direitos garantidos em décadas de lutas na Europa do pós-guerra ao mesmo tempo em que na America Latina se abrem espaços para lutas sociais para a garantia e ampliação de direitos. Hoje, apesar de parcela significativa da força de trabalho ter melhorado sua renda, ainda há perto de 50% da força de trabalho ativa sobrevivendo à margem das relações de proteção previdenciária e milhões de pessoas sobrevivendo dos programas de renda mínima do governo federal, que apesar de direito, devem ser encarados como transitórios. </div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><br />
</div><div style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>O recente período histórico do Brasil e da América Latina inspirou relações sociais sob a égide dos valores da cooperação e da solidariedade, ampliando o espectro de ação política de movimentos com características de solidariedade e sustentabilidade. São práticas fundadas em relações de colaboração solidária e de ação política para a disputa de espaços as suas demandas, tanto no contexto do Estado quando nas relações sociais mais abrangentes.</div><div style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span></div><div style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">Ao mesmo tempo, incontáveis redes sociais com histórica trajetória na educação popular despertaram setores antes adormecidos para ocupar espaço na política e na organização social, como sujeito de direitos e de esperanças, atuam por meio de políticas públicas como sujeitos autônomos, mostrando que o Estado quando abre espaço, a sociedade organizada deve ocupá-lo não para ser correia de transmissão de projetos de poder das elites, mas, para disputar dentro dos marcos da democracia o s<personname w:st="on">eu</personname> projeto de poder. São redes sociais de educação popular que atuam para a consolidação dos setores da saúde popular, educação popular, educação no campo, dos pescadores, indígenas, parteiras, gênero, juventude, pela igualdade racial, por mais e melhores condições de vida na cidade e no campo, mas, para uma cidadania ativa, de atuação política e social, que constrói um país e uma nação para o futuro. </div><div style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">O mesmo ocorre desde a última década nos países vizinhos ao Brasil, com tradições históricas sociais distintas, mas, com a vocação de se apresentar diante do mundo antes colonizador, como países que querem viver sua autodeterminação histórica de fato e de direito, a partir das mãos de s<personname w:st="on">eu</personname> povo e pela construção da democracia como valor humano que não quer promover a guerra como solução para rupturas históricas</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span><span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT;">Propondo configurar-se neste cenário de mudança e de transformação no início da segunda decada deste século o </span><b style="mso-bidi-font-weight: normal;">IX FÓRUM REGIONAL DE EDUCAÇÃO POPULAR DO OESTE PAULISTA (IX FREPOP) – VI Internacional</b><span style="mso-ansi-language: PT;"> <span lang="PT">que se realizará em Lins/SP, entre os dias <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">19 e 23 de julho de 2011</b>, pretende aliar-se às redes de educação popular espalhadas pelo Brasil e pelo continente latino americano oferecendo s<personname w:st="on">eu</personname> espaço ao debate em torno do tema central: </span></span><b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Educação Popular: um projeto político e social em construção no Brasil e na América Latina – Um outro mundo é possível!</b></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">Os temas eixos para as inscrições das mesas, rodas de conversa, painéis e oficinas, estão sendo propostos da seguinte forma: a) Combatendo a violência; b) Construindo a Economia Popular: solidária e autogestionária; c) Resistindo e re-significando nas comunidades: originárias, quilombolas e camponesas; d) Articulando as redes de informação para a organização social; e) Promovendo a sustentabilidade alternativa do meio-ambiente; f) Conquistas e lutas da mulher na sociedade; g) Infância, Adolescência e Juventude: construções e desconstruções; h) Organizando a Educação Popular como política pública na saúde, na educação, no campo, na cidade, nas comunidades originárias, quilombolas e camponesas. </div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT;">Estão condidados a construir este FREPOP 2011 os diversos movimentos em foco no país, no contientente Latino Americano e nos demais contientes, para que se cambiem esperanças e experiências que já estão se fazendo, nas esferas da econômia solidária e autogestionária, no ambiente do conhecimento hunano que se faz e refaz todos os dias na luta social, nas várias esferas da vida e na dimensão da cultura popular que dá coesão a um povo, e entre os povos, para que se abram janelas à <i style="mso-bidi-font-style: normal;">um outro mundo possível</i>.</span></div></span></span><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">Marcio Cruz</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">Presidente ONG FREPOP</div>fazerporescritohttp://www.blogger.com/profile/07469937504408217970noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-3640097030601235400.post-86852015345844206572010-12-24T16:47:00.001-08:002010-12-24T16:47:49.280-08:00Renascer<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">Hoje comemoramos 2010 anos de nascimento de Jesus.<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>A existência deste homem que conhecemos pela narrativa de milênios é cheia de significados. Para mim, o maior de s<personname w:st="on">eu</personname>s exemplos foi não ter se dobrado aos poderosos de s<personname w:st="on">eu</personname> tempo, e colocado sua vida a serviço do significado de resistência e luta dos oprimidos contra os poderosos.</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">Tudo o mais que se diz deste homem como filho de D<personname w:st="on">eu</personname>s, ele mesmo nos disse, (caso D<personname w:st="on">eu</personname>s exista), que todos/as somos filhos/as de D<personname w:st="on">eu</personname>s, assim como ele, que se colocava como igual entre os humildes fossem mendigos ou prostitutas, pessoas com deficiência ou pecadores. Não há nenhuma narrativa de preconceito ou de condenação feita por Jesus que não seja a condenação aos poderosos que pilhavam, escravizavam e matavam para manter sua luxuria e poder.</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">O dia de natal também tem outro significado, este mais simbólico, a idéia permanente de nascimento, ou, como ocorrem todos os anos, de renascimento. Confesso, neste ano que passou fiz tantas coisas e conheci tantas pessoas que deveria agradecer a vida pelas oportunidades de conhecer o Brasil e s<personname w:st="on">eu</personname> povo nos quatro cantos. <span style="mso-spacerun: yes;"> </span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">De alguma maneira também, preciso me desculpar com minha filha e neto por não ter ficado tanto quanto gostaria com eles. Desculpar-me com m<personname w:st="on">eu</personname>s amigos e amigas por não ter compartilhado do s<personname w:st="on">eu</personname> tempo nas tantas oportunidades, desculpar-me com m<personname w:st="on">eu</personname>s pais, irmã e irmãos por não ter compartilhado com eles as festas de família. Desculpar-me com a mulher amada, por, não tê-la amado como ela merecia e desperdiçado a oportunidade de entender o amor por s<personname w:st="on">eu</personname> exemplo.</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">Queria agradecer aqueles/as que comigo sonharam e fizeram sua parte para construir um mundo mais justo e solidário, às/aos colegas de trabalho, professores/as, alunos/as e parceiros/as do Programa Escolas-Irmãs, aos/as m<personname w:st="on">eu</personname>s amigos/as do Núcleo do Almeida, aos/as colegas da turma formandos de 2004 do curso de Sociologia da Fundação de Sociologia e Política/SP que compartilham encontros etílicos há dez anos, aos educadores/as populares e militantes da educação popular em especial do Fórum de Educação Popular do Oeste Paulista - FREPOP, e aqueles/as que comigo compartilharam encontros, r<personname w:st="on">eu</personname>niões, seminários, que teimam em no sonho de acabar com as injustiças, não em nome do povo, mas junto com ele. </div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">Se pudesse desejar algo para este natal, é ele que seja a oportunidade de renascimento. Renascer não é voltar, e sim, tentar continuar de uma nova compreensão sobre o ponto de partida, iniciar de onde estamos com nossas aprendizagens e erros, pois não se aprende sem errar, tentar fazer igual e diferente no sempre novo tempo que temos pela frente.</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">Talvez renascer seja ter a oportunidade de renovar compromissos com a organização do povo oprimido para que se erga contra a opressão; para reconhecer o amor quando ele lhe bata a porta e não desperdiçá-lo com desrespeito; ou ainda, renascer seja a possibilidade de ser perdoado e se perdoar. Não julgar ou ser julgado, mesmo sabendo pela consciência de cada ato que desejaríamos não ter realizado, ou ter feito diferente e melhor.</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">É assim que quero significar m<personname w:st="on">eu</personname> natal neste ano. </div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">Desejo a todos/as um bom renascimento. </div>fazerporescritohttp://www.blogger.com/profile/07469937504408217970noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3640097030601235400.post-17580385050468573452010-12-21T07:10:00.000-08:002010-12-21T07:10:28.392-08:00[... sem título]<span lang="PT"><span lang="PT"> <div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span lang="PT">Mais uma semana e nada! </span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span lang="PT">Também... esperava o que? </span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span lang="PT">Que a vida fosse virar de ponta cabeça? </span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span lang="PT">Que os problemas desaparecessem como um passe de mágica? </span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span lang="PT">Que as dores, rancores e prazeres ficariam no som do bater a porta? </span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span lang="PT">Que a falta seria compreendida como alívio? </span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span lang="PT">O vazio como esperança? </span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span lang="PT">A liberdade como prazer e desejo? </span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span lang="PT">Em fim! O que você esperava? </span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span lang="PT">Que as bocas, lábios, olhares, costas, coxas e pés que cruzam as calçadas, poderiam em sua particular beleza recompor a pessoa? </span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span lang="PT">Que os sorrisos, os brilhos dos olhos, as palavras doces, os carinhos poderiam compor um comportamento desejável na forma racional?</span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span lang="PT">Você esperava o que?</span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span lang="PT">Que debulhar os livros da estante e colocá-los numa caixa de papelão juntos aos CDs, fotos e recordações, fechá-la com fita adesiva e pronto! Estaria livre das teorias da humanidade sobre amor, sexo e casamento e poderia viver somente as horas, os dias e as semanas, construindo num vazio sem passado um futuro orquestrado pelo desejo da razão.</span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span lang="PT">É incrível!!! Até roupas novas comprou e toda vez que coloca as mãos no bolso elas vêm com lembranças grudentas entre os dedos.</span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span lang="PT">Nem mesmo o cotidiano copo de qualquer coisa que o valha, num bar qualquer que seja, com quem quer que esteja a mesa traz o que procurava ao bater a porta e deixá-la as costas.</span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span lang="PT">Não importa...</span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span lang="PT">Só quer saber porque não se pode viver sem passado.</span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span lang="PT">Sua geração cresc<personname w:st="on">eu</personname> cantando a idéia de viver um dia de cada vez, uma hora depois da outra. O prazer em si dos dias, minutos, horas, das ocasiões. </span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span lang="PT">Mas como as horas e os dias passados poderiam não interferir nos dias e horas futuras? </span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span lang="PT">Não só interferem como s<personname w:st="on">eu</personname> peso orienta o rumo e o prumo no pequeno espaço de nossas vidas. As coisas que sonhamos, gostamos, as que faremos mais tarde, as que iremos desejar pela negação. </span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span lang="PT">Tem medo do que encontrará dentro da caixa na hora de tirar o lacre adesivo. Tem medo das imagens que vão encará-lo, as capas dos livros e CDs, do espirro pela poeira acumulada. Tem medo de se encontrar perdido e se perder na tentativa de se encontrar no passado. </span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span lang="PT">Porque diabos não temos um interruptor a traz da orelha que se possa desligar para dormir?! Ele pensa enquanto traga o último gole do whisk de qualidade duvidosa.</span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"></div></span></span>fazerporescritohttp://www.blogger.com/profile/07469937504408217970noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3640097030601235400.post-35098417823845675782010-12-19T09:49:00.000-08:002010-12-19T09:49:15.692-08:00Morreu! Nosso teórico morreu! Mas cá pra nóis, entes ele do que eu!<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><br />
Aula de política no início do ano de 2004, último ano do bacharelado de Sociologia e Política de minha turma iniciada no ano de 2000 na Fundação Escola de Sociologia e Política (FESP).</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">No dia 8 de janeiro estávamos discutindo sobre o texto de Norberto Bobbio, <i style="mso-bidi-font-style: normal;">la destra e la sinistra,</i> quando a Paula Rizzo, colega de estudos e botecos, perguntou: O Bobbio está vivo? O Alex foi o primeiro a afirmar: claro, está vivinho. A pergunta se transforma em segundos numa certeza inabalável. Não gente, não pode, o Bobbio já morr<personname w:st="on">eu</personname>, disse a Paula com uma certeza carteziana. Não adiantou nada todos se inscreverem para afirmar o contrário.</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">Dia seguinte, 9 de janeiro, estampada nas páginas dos principais jornais do país a manchete, “aos 94 anos, morre Norberto Bobbio”. A certeza de Paula se concretizara. Bobbio agora sim, morrera. </div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">Manhã pós-morte de Bobbio retornando a FESP, aqueles que freqüentaram o dialogo no dia anterior, foram logo perguntando: como você conseguiu? Você matou o Bobbio?? Não gente, não, <personname w:st="on">eu</personname> nem sabia que ele estava vivo!!! Respondia Paula com aquela cara espanto e desinteresse.</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">Passados mais de seis anos Paula é identificada por nós daquela divertida turma de Sociologia e Política como a estudante que se não matou, garantiu no dia seguinte que s<personname w:st="on">eu</personname> veredicto era verídico. Bobbio em fim estava morto.</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">No dia 30 de outubro de 2009 abro as páginas de um importante jornal em São Paulo, e vejo na manchete principal: “pouco antes de completar 101 anos, morre Claude Levi-Strauss”. Imediatamente encaminhei uma mensagem para a Paulinha perguntando: Mas ele já não estava morto? E ela respond<personname w:st="on">eu</personname> imediatamente.. Não fui <personname w:st="on">eu</personname>! não fui <personname w:st="on">eu</personname>! Descobri que não fui o único que encaminhou a mensagem a ela, e, ainda quando os colegas daquela dedicada e divertida turma de estudantes se encontram ao menos uma vez por ano, esta historia é repetida com divertido sarcasmo sociológico.</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><br />
</div>fazerporescritohttp://www.blogger.com/profile/07469937504408217970noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3640097030601235400.post-23222831099185902902010-12-14T04:11:00.000-08:002010-12-14T04:11:11.982-08:00Tempo de decidir<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">Tenho tantas coisas a decidir até o final deste ano, que hoje passou pela minha cabeça como seria se tivesse a obrigação de compartilhá-las. Já vivi esta sensação de ter de decidir sobre as questões de minha vida incidindo diretamente na vida de um alguém, como se estas decisões não fizessem sentido só para mim e tivessem conseqüências no longo prazo da vida de ambos. Confesso que esta idéia virtuosa de liberdade se mistura também a idéia de ausência.</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">É difícil admitir, estou exatamente onde sempre quis liberto de obrigações sociais, familiares e afetivas. Ocorre que se constituiu um vácuo criado neste campo de ausências de obrigações que comprime o que existe para que se decida ou, seja defenestrado para a imensidão e fique a deriva até ser resgatado por algum resquício de razão.</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">Devaneios a parte, neste final de ano se encerra um ciclo em minha vida e abre-se outro de longa duração que inclui como e onde contribuir com a organização para a luta social e política que se avizinha e s<personname w:st="on">eu</personname>s derivados, onde morar, o que estudar, e a velha perguntinha: O que fazer?</div>fazerporescritohttp://www.blogger.com/profile/07469937504408217970noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3640097030601235400.post-34630395062183342582010-12-07T09:14:00.000-08:002010-12-07T09:14:16.415-08:00O Brasil é um pais jovem<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">Esta foi a frase que mais ouvi na viagem que fiz a Pádova-Itália pelo programa Escolas-Irmãs. Aos olhos da Europa somos um país jovem, com pouco país de 500 anos comparando com a cultura milenar <personname w:st="on">eu</personname>ropéia. Naquele continente surgiu a democracia grega, a matemática de Galil<personname w:st="on">eu</personname> e a arquitetura admirável do período Greco Romano. </div><br />
No continente Latino Americano foi suplantado pelo período da colonização um riquíssimo conhecimento humano comparado a grandeza arquitetônica dos povos do ocidente e com complexa relação social e política.<br />
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O <span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT;">império Inca é um bom exemplo. Incluía do extremo do <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Equador" title="Equador"><span style="color: windowtext; text-decoration: none; text-underline: none;">Equador</span></a> e o sul da <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Col%C3%B4mbia" title="Colômbia"><span style="color: windowtext; text-decoration: none; text-underline: none;">Colômbia</span></a>, o <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Peru" title="Peru"><span style="color: windowtext; text-decoration: none; text-underline: none;">Peru</span></a> e a <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Bol%C3%ADvia" title="Bolívia"><span style="color: windowtext; text-decoration: none; text-underline: none;">Bolívia</span></a>, até o noroeste da <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Argentina" title="Argentina"><span style="color: windowtext; text-decoration: none; text-underline: none;">Argentina</span></a> e o norte do <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Chile" title="Chile"><span style="color: windowtext; text-decoration: none; text-underline: none;">Chile</span></a>. A capital do império, atual cidade de <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Cusco" title="Cusco"><span style="color: windowtext; text-decoration: none; text-underline: none;">Cusco</span></a> (em <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/L%C3%ADngua_qu%C3%ADchua" title="Língua quíchua"><span style="color: windowtext; text-decoration: none; text-underline: none;">quíchua</span></a>, "<i>Umbigo do Mundo</i>"). </span>No território brasileiro se estima que no ano de 1500, haviam mais de cinco milhões de indígenas e mais de mil povos com uma complexa organização social, domínio da natureza, arquitetura nômade e combatividade guerreira. Nada de primitivo no sentido pejorativo <personname w:st="on">eu</personname>rocêntrico. <br />
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Comparando os continentes, nossa formação como povo se d<personname w:st="on">eu</personname>: primeiro pelos colonizadores com a resistência e extermínio de povos originários e a escravidão de povos da áfrica, depois pelas elites dos estados nacionais em expansão do modelo capitalista na imigração e, agora, temos a oportunidade histórica de nos reinventarmos como um povo singular entre os povos numa particularidade que remete ao futuro, mais que ao passado. <br />
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Este o espírito de intercambio que acreditamos ser frutífero os/as educadores/as gestores/as, crianças e jovens <personname w:st="on">eu</personname>rop<personname w:st="on">eu</personname>s, brasileiros e Latino Americanos no intercâmbio promovido pelo Programa Escolas-Irmãs. O presidente Lula tem dito que somos o continente e a nação do futuro, não para nos tornarmos iguais. Precisamos aprender juntos que é possível promover a sociedade humana com respeito a auto determinação dos povos, com sustentabilidade ambiental, desenvolvimento econômico, igualdade de oportunidades e justiça social. Precisamos fazer diferente e pavimentar a história para que as novas gerações não sejam subjugadas por aquilo que não tem.<br />
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M.fazerporescritohttp://www.blogger.com/profile/07469937504408217970noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3640097030601235400.post-76970115292319639702010-12-07T03:59:00.000-08:002010-12-07T03:59:51.691-08:00Fazer por escritoCaros/as, <br />
depois de tanto tempo decidi entrar na Blogosfera.<br />
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Evitei este espaço por muito tempo por conta da insegurança em escrever. Tenho muitas deficiências na escrita, maltrato constantemente a língua portuguesa, sem sequer dar conta.<br />
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Sempre preocupado com o conteúdo mais que a forma, estarei desafiando m<personname w:st="on">eu</personname>s limites para aprender mais sobre a forma sem descuidar do conteúdo. A idéia é esta, errar para aprender. Não conheço aprendizagem sem erro, sem o reconhecimento do erro.<br />
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Agradecerei a generosidade de quem passar por aqui e <i style="mso-bidi-font-style: normal;">esgrimar</i> opiniões com os breves ou longos textos, histórias, contos ou poemas que aqui pretendo fazer por escrito.<br />
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Forte abraço, m.fazerporescritohttp://www.blogger.com/profile/07469937504408217970noreply@blogger.com0