terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Tempo de decidir

Tenho tantas coisas a decidir até o final deste ano, que hoje passou pela minha cabeça como seria se tivesse a obrigação de compartilhá-las. Já vivi esta sensação de ter de decidir sobre as questões de minha vida incidindo diretamente na vida de um alguém, como se estas decisões não fizessem sentido só para mim e tivessem conseqüências no longo prazo da vida de ambos. Confesso que esta idéia virtuosa de liberdade se mistura também a idéia de ausência.

É difícil admitir, estou exatamente onde sempre quis liberto de obrigações sociais, familiares e afetivas. Ocorre que se constituiu um vácuo criado neste campo de ausências de obrigações que comprime o que existe para que se decida ou, seja defenestrado para a imensidão e fique a deriva até ser resgatado por algum resquício de razão.

Devaneios a parte, neste final de ano se encerra um ciclo em minha vida e abre-se outro de longa duração que inclui como e onde contribuir com a organização para a luta social e política que se avizinha e seus derivados, onde morar, o que estudar, e a velha perguntinha: O que fazer?

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